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Nº DE VISITANTES

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Três dias No Algarve





ALGARVE: 23 a 25 de Agosto de 2007




TOTAL DE Kms: 868






Paragem à entrada do Alentejo para rever o mapa. Objectivo: ir sempre fora da auto-estrada para poder apreciar as vistas.



Ainda chegámos a tempo de ir ás 5 horas da tarde á Praia da Rocha em Portimão com os nossos amigos Elsa e Guedes que se faziam acompanhar pelos simpáticos João, a esposa Rosa e os 2 filhos (nossos mais recentes amigos).


As cámones eram giras! A da esquerda veio de África, a da direita veio do Leste. :-)



Foto de grupo

Depois de uma tarde de praia bem passada, eis que os nossos amigos nos convidam para um mergulhinho na piscina...

...e para um rodízio de pizzas!


Depois ver as vistas e tomar um cafézinho. Sim, também estivémos no sítio mais IN da praia da Rocha!!! (mas ficámos à porta :-) )


No dia seguinte resolvemos pôr à prova a nossa menina, pelos caminhos de Boca do rio e Salema, caminhos que de carro nem nos atrevíamos!!



Ponta da Piedade-Lagos (nunca é demais rever):



Praia da D. Ana-Lagos:



Centro de Lagos:

Á tarde fomos á Praia do Zavial, a nossa preferida:


De vez em quando, o meu nino também se dá a estas coisas:

Ao final do dia, a intenção era ir Farol de Sagres (Cabo de S. Vicente) rever o mais lindo pôr-do-sol que já alguma vez vimos (ponto de paragem obrigatório sempre que vimos ao Algarve). Contudo, apesar da nossa «potente» máquina, já não fomos a tempo e por isso parámos na fortaleza de Sagres para vêr os últimos raios de sol:






Apesar disso aínda fomos espreitar o farol:




Liiiiindo!!!


Ó pra nós todos contentes!!!

Novamente o lado artístico do nino:


No Sábado já sabiamos que ía chover, por isso, logo cedo apressámo-nos a saír. Tememos apanhar uma valente molha, dadas as núvens no horizonte. Por isso fizémo-nos à estrada.



A chegar a Vila Nova de Milfontes:



Paragem em Vila Nova de Milfontes, para segundo pequeno almoço. Esta croissanteria faz uns fantásticos croissants de chocolate (Mabi). Já lá tínhamos ído uma vez com os nossos amigos Andrea e Michel. Assim que entrámos em V.N.Milfontes, veio-me logo à ídeia os croissants quentinhos. E com o tempo que estava, vinha mesmo a calhar...

Lobo mau, porque é que tens uma boca tão grande??

- É pra te comer melhor!!! :-))


Aproveitámos para ver as vistas e desmoer o segundo pequeno almoço...



Obrigado pelo croissant. Mim gostar muito...


Decidímos ir por terras nunca dantes navegadas, uma vez que o sol espreitava e já tínhamos deixado a chuva no Algarve.


Á saída de V. N. Milfontes, decidimos ir na direcção de Sines pelo caminho mais díficil. Mais uma vez decidímos usar o nosso «maquinão» todo-o-terreno para ir à aventura...


(tinhamos acabado de pedir direcções a um casal residente que nos informou que esta era uma estrada únicamente usada por jipes...)

A princípio a «coisa» estava a correr bem...



Mas quando chegámos ás dunas depressa vimos que o nosso «maquinão» afinal não era «todo-o-terreno» e sim «para-quase-todo-o-terreno»... :-(


(Suspenção, pneus e diâmetro inadequado da roda da frente estragaram o nosso sonho de ir ao Dakar)


O pior veio depois, quando a Sara se «acagaçou» com os desequilíbrios da mota e decidiu ir a pé antes que visse o chão de perto.


(De facto a expressão «eat my dust» não é o meu lema... Mas quase que foi o do João, pois eu só rezava a todos os santinhos que ele conseguisse tirar dalí a mota em condições de nos levar a Lisboa... )


Resultado: fartei-me de andar a pé, o que não era fácil, dado que os pés se enterravam literalmente na areia, estava um calor horroroso, e eu estava cheia de roupa (nb: 2 calças com joelheiras, 3 camisolas e um casaco de pele e aínda levava o capacete na cabeça e a mochilona às costas). Já dizia mal da minha vida, tivemos de andar tudo para trás senão arriscavamos a não chegar hoje a casa...

Enfim, tudo está bem quando acaba bem. Paragem na esplanada mais próxima para beber qualquer coisa (o susto e o calor deu-nos securas...)


O meu velhote telefona preocupado, pois estava a assistir às cheias no Algarve que passavam na TV. Mal ele sabia que tinhamos corrido perigo pior...


Fizémo-nos à estrada, e parámos em Sines, para descansar o rabo...


Praia de S. Torpes-Sines

Última paragem: praia da Comporta:

A minha curiosidade matava-me. Já tinha ouvido falar imenso desta praia. O João, apesar de cansado, fez-me a vontade, mas só parou por 15 minutos, não fosse a chuva começar a caír (já tínhamos apanhado alguns pingos no capacete durante a viagem...)

Finalmente, entrada no Ferry Boat, rumo a casa...

O cansaço era grande. Estava que nem podia. Tão cedo não queria andar de mota...

Alforrecas em terra é sinal de tempestade no mar... Ao longe via-se a chuva a caír...


Estávamos a chegar a Setúbal. Não via a hora de chegar a casa.


Oito longas horas após termos saído do Algarve, chegámos finalmente a Lisboa. Tivémos sorte: 10 minutos depois de termos entrado em casa começou a chover a potes...

FIM