ALGARVE: 23 a 25 de Agosto de 2007
TOTAL DE Kms: 868
Paragem à entrada do Alentejo para rever o mapa. Objectivo: ir sempre fora da auto-estrada para poder apreciar as vistas.
Ainda chegámos a tempo de ir ás 5 horas da tarde á Praia da Rocha em Portimão com os nossos amigos Elsa e Guedes que se faziam acompanhar pelos simpáticos João, a esposa Rosa e os 2 filhos (nossos mais recentes amigos).
As cámones eram giras! A da esquerda veio de África, a da direita veio do Leste. :-)
Foto de grupo
Depois de uma tarde de praia bem passada, eis que os nossos amigos nos convidam para um mergulhinho na piscina...Depois ver as vistas e tomar um cafézinho. Sim, também estivémos no sítio mais IN da praia da Rocha!!! (mas ficámos à porta :-) )
No dia seguinte resolvemos pôr à prova a nossa menina, pelos caminhos de Boca do rio e Salema, caminhos que de carro nem nos atrevíamos!!
Ponta da Piedade-Lagos (nunca é demais rever):
Praia da D. Ana-Lagos:
Centro de Lagos:
Á tarde fomos á Praia do Zavial, a nossa preferida:
De vez em quando, o meu nino também se dá a estas coisas:
Ao final do dia, a intenção era ir Farol de Sagres (Cabo de S. Vicente) rever o mais lindo pôr-do-sol que já alguma vez vimos (ponto de paragem obrigatório sempre que vimos ao Algarve). Contudo, apesar da nossa «potente» máquina, já não fomos a tempo e por isso parámos na fortaleza de Sagres para vêr os últimos raios de sol:
Apesar disso aínda fomos espreitar o farol:
Novamente o lado artístico do nino:
No Sábado já sabiamos que ía chover, por isso, logo cedo apressámo-nos a saír. Tememos apanhar uma valente molha, dadas as núvens no horizonte. Por isso fizémo-nos à estrada.
A chegar a Vila Nova de Milfontes:
Paragem em Vila Nova de Milfontes, para segundo pequeno almoço. Esta croissanteria faz uns fantásticos croissants de chocolate (Mabi). Já lá tínhamos ído uma vez com os nossos amigos Andrea e Michel. Assim que entrámos em V.N.Milfontes, veio-me logo à ídeia os croissants quentinhos. E com o tempo que estava, vinha mesmo a calhar...
Lobo mau, porque é que tens uma boca tão grande??
- É pra te comer melhor!!! :-))
Aproveitámos para ver as vistas e desmoer o segundo pequeno almoço...
Obrigado pelo croissant. Mim gostar muito...
Decidímos ir por terras nunca dantes navegadas, uma vez que o sol espreitava e já tínhamos deixado a chuva no Algarve.
Á saída de V. N. Milfontes, decidimos ir na direcção de Sines pelo caminho mais díficil. Mais uma vez decidímos usar o nosso «maquinão» todo-o-terreno para ir à aventura...
(tinhamos acabado de pedir direcções a um casal residente que nos informou que esta era uma estrada únicamente usada por jipes...)
A princípio a «coisa» estava a correr bem...
Mas quando chegámos ás dunas depressa vimos que o nosso «maquinão» afinal não era «todo-o-terreno» e sim «para-quase-todo-o-terreno»... :-(
(Suspenção, pneus e diâmetro inadequado da roda da frente estragaram o nosso sonho de ir ao Dakar)
O pior veio depois, quando a Sara se «acagaçou» com os desequilíbrios da mota e decidiu ir a pé antes que visse o chão de perto.
(De facto a expressão «eat my dust» não é o meu lema... Mas quase que foi o do João, pois eu só rezava a todos os santinhos que ele conseguisse tirar dalí a mota em condições de nos levar a Lisboa... )
Resultado: fartei-me de andar a pé, o que não era fácil, dado que os pés se enterravam literalmente na areia, estava um calor horroroso, e eu estava cheia de roupa (nb: 2 calças com joelheiras, 3 camisolas e um casaco de pele e aínda levava o capacete na cabeça e a mochilona às costas). Já dizia mal da minha vida, tivemos de andar tudo para trás senão arriscavamos a não chegar hoje a casa...
Enfim, tudo está bem quando acaba bem. Paragem na esplanada mais próxima para beber qualquer coisa (o susto e o calor deu-nos securas...)
O meu velhote telefona preocupado, pois estava a assistir às cheias no Algarve que passavam na TV. Mal ele sabia que tinhamos corrido perigo pior...
Fizémo-nos à estrada, e parámos em Sines, para descansar o rabo...
Praia de S. Torpes-Sines
Última paragem: praia da Comporta:
A minha curiosidade matava-me. Já tinha ouvido falar imenso desta praia. O João, apesar de cansado, fez-me a vontade, mas só parou por 15 minutos, não fosse a chuva começar a caír (já tínhamos apanhado alguns pingos no capacete durante a viagem...)
Finalmente, entrada no Ferry Boat, rumo a casa...
Alforrecas em terra é sinal de tempestade no mar... Ao longe via-se a chuva a caír...
Oito longas horas após termos saído do Algarve, chegámos finalmente a Lisboa. Tivémos sorte: 10 minutos depois de termos entrado em casa começou a chover a potes...
FIM
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